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Cadeia de Valor: o que é, como funciona e como utilizá-la na Gestão de Processos

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A Cadeia de Valor é um modelo que visa estruturar as atividades desenvolvidas por uma organização, com o objetivo de criar valor para seus clientes. Abrange todos os processos de uma organização desde a extração de matéria-prima até a distribuição do produto, se diferenciando da cadeia produtiva pelo conceito de valor atribuído por cada etapa.

Vamos entender melhor, veja bem:

Um produto (ou mesmo um serviço) passa por muitos processos antes de chegar até o consumidor final. Não se trata apenas de transformar a matéria-prima em um produto acabado, e sim de saber agregar valor em cada uma das etapas desse processo.

Cada empresa possui uma proposta de valor. É exatamente isso que damos o nome de cadeia de valor. Uma forma de entender mais precisamente o que é cadeia de valor é identificando o significado de cada palavra:

⦁ Cadeia: Uma série de anéis, elos ligados.
⦁ Valor: Percepção dos clientes sobre os produtos ou serviços de uma organização, principalmente no que se refere ao custo-benefício.

Este processo permite uma visão sistêmica e compreensão dos processos da empresa, podendo estabelecer novas estratégias, de forma otimizada, para as relações existentes entre cada atividade que compõe a Cadeia de Valor. Os custos também são repensados, observando as etapas que afetam diretamente nos lucros da organização.

Esse método foi criado por Michael Eugene Porter, um professor de Harvard. Ele o apresentou o conceito em seu livro “Competitive Advantage” (sem edição brasileira até o momento, mas você pode conferir a edição americana na Amazon).

Porter demonstra que as empresas podem aumentar seus lucros usando a análise da cadeia de valor de duas maneiras diferentes:

⦁ Liderança de custos: cortando gastos de produção e simplificando processos para aumentar a lucratividade.
⦁ Diferenciação competitiva: aumentando o preço ao oferecer um serviço exclusivo, diferenciado ou de alto valor para o cliente.

Quais são os elementos que compõem a Cadeia de Valor?

A Cadeia de Valor de Porter é organizada em sistemas de entradas e saídas (margens) que se relacionam até a aquisição do produto pelos consumidores.

Com base nisso foi definido uma cadeia de atividades genérica e compatível com qualquer tipo de organização, dividida em Atividades Primárias e Atividades de Apoio.

Veja:

Vamos entender as cinco atividades primárias:

• Logística Interna ou de Entrada: entra em ação o poder de negociação com os fornecedores, sendo decisivo para a criação de valor.

Ou seja, não se trata apenas de contar com boas parcerias, mas de fechar bons contratos e ter um processo de compras otimizado.

• Operaçõesprocessos da linha de produção, como maquinário, montagem, manutenção de equipamentos (PCM), embalagens e demais atividades que agregam valor ao produto.

Neste caso, a criação de valor está na transformação de matéria-prima no produto final e na automação industrial.

• Logística Externa ou de Saída: atividades relacionadas com a entrega dos produtos como distribuição, Supply Chain, gestão de estoque, entre outros.

Ou seja, além de viabilizar a logística, é preciso garantir sua qualidade, integridade e o cumprimento do prazo.

• Marketing e Vendas: processos de branding, divulgação da marca/produto e prospecção de clientes.

Nesse caso, vale relembrar de todas as frentes de comunicação, como o inbound e o outbound marketing.

As estratégias de vendas também devem ser levadas em conta.

O uso de ferramentas e sistemas que potencializam essas execuções é visto como uma forma de reforçar as entregas — além de possibilitar que você conheça as características e necessidades dos clientes, estreitando laços de relacionamento.

Por isso, esta etapa é de extrema importância para a cadeia de valor de uma empresa.

• Serviços: atividades associadas ao pós-venda, como atendimento ao cliente, Customer Success, SAC, entre outros.

Ou seja, em vez de entregar apenas produtos, preferem transformá-los em serviços.

Um exemplo marcante é a Microsoft: até alguns anos, seus softwares eram pacotes que vinham em CDs de instalação, com um número de série que liberava as funcionalidades.

Agora, a empresa vende suas soluções “as a service”, com contratos por assinatura. Um jeito de flexibilizar as entregas e tornar a experiência de compra mais ágil.

Já as Atividades de Apoio dão suporte para as atividades primárias, divididas em quatro categorias:

• Infraestrutura: operações logísticas e administrativas da empresa, incluindo gestão geral, administrativa, financeira, contábil, entre outros.

São importantes sistemas que ajudam a empresa a manter as suas operações diárias, controlando sua saúde financeira.

• Recursos Humanos: atividades associadas ao recrutamento, desenvolvimento de colaboradores, treinamentos internos, retenção de talentos e estreitar relações entre gestores e funcionários. Fonte de valor importante para qualquer tipo de empresa, podendo ser criado estratégias de boas práticas.

As atividades variam desde recrutamento e treinamentos até compensação de funcionários.

É preciso se preocupar com os atores internos da organização, garantindo que os processos de seleção sejam eficientes e as estratégias de engajamento mantenham o time estimulado.

• Desenvolvimento Tecnológico: o setor de produção da indústria entra nesta atividade com a automação de processos ou robotização;

Aqui é onde ocorre a investigação e desenvolvimento (I&D), automação de processos, design, entre outras áreas.

É um apoio essencial, necessário para se destacar em termos de competitividade e para melhorar a produtividade do time. Estratégias que agregam valor também podem ser incluídas.

• Aquisição/Compra: atividades que requerem recursos necessários para a produção, operações ou ambiente interno, como a compra de matérias-primas ou negociação com fornecedores;

É preciso de uma equipe qualificada e atenta ao mercado, que valorize os principais aspectos dos fornecedores na montagem de uma carteira de parceiros de primeira.

Aqui, incluem-se também os profissionais de aquisição que trabalham para manter o escritório abastecido com os materiais necessários em seu dia a dia.

Porque implementar a cadeia de valor na sua empresa?

A cadeia de valor é uma ferramenta adequada para os tempos de atuais, onde é necessário se reinventar sempre.

E em um momento em que a transformação é necessária, a cadeia de valor pode ser utilizada como meio para analisar a rentabilidade de suas operações.

Por meio dela, você mergulha no seu fluxo de trabalho, buscando brechas e insights que permitam o surgimento de novos diferenciais — em pouco tempo, vale dizer.

Identificar melhorias no seu negócio

O que trava seu processo de produção? O que impede sua empresa de evoluir?

Uma cadeia de valor bem estruturada torna possível mergulhar no ambiente organizacional produtivo para buscar soluções, potencializando seu poder analítico, possibilitando encontrar erros e oportunidades de melhoria.

Com isso, você não age baseado em dados e informações que não são reais e sim baseado em uma análise minuciosa de processos e entende quais mudanças são necessárias efetuar.

Como implementar a cadeia de valor na sua empresa?

A análise da cadeia de valor bem detalhada permite uma real visualização do seu ambiente organizacional, possibilitando melhorias em alguns setores.

Veja as dicas a seguir:

Mapeie as atividades primárias e identifique as subcategorias

O primeiro passo do mapeamento da cadeia de valor é identificar as subatividades de cada atividade primária. Assim, é possível entender a estrutura geral do seu negócio, a fim de determinar quais dessas atividades geram valor real.

Nesta etapa, temos três tipos de subcategorias:

Atividades diretas: entregam valor sozinha, ou seja, sem precisar de qualquer outra atividade da cadeia;

Atividades indiretas: auxiliam na entrega de valor para as diretas;

Atividades de garantia de qualidade:  asseguram que as atividades anteriores cumprem os padrões necessários.

É muito importante identificar e mapear as atividades de apoio, com essa análise detalhada é possível identificar onde cada setor gera valor do seu negócio.

Analise as conexões

Nesta etapa é muito importante identificar o elo entre todas as atividades de valor que foram identificadas no processo.

Sim! É fundamental que existam conexões!

Assim é possível ter domínio de um fluxo de trabalho diligente e prático. Esse elo é parte importante no aumento da vantagem competitiva.

Busque constante evolução

Após obter a sua cadeia de valor estruturada, reveja todas as etapas e pense em novas estratégias para melhorias que podem ser sugeridas para as atividades, maximizando a qualidade dos produtos e do gerenciamento empresarial. 

Essa etapa é de execução, sim, de muita mão na massa! E exigirá muitas mudanças como:

⦁ Implementação de um software de gestão;
⦁ Soluções de automação de processos;
⦁ Ferramentas de marketing

Como um software de gestão pode ajudar a sua empresa a implementar a cadeia de valor

Um software de gestão pode facilitar o mapeamento da cadeia de valor, por ser uma solução que se adequa às diferentes necessidades da sua empresa.

É importante lembrar que nosso ERP THUNDER é um software robusto, desenvolvido para realmente atender de forma completa o backoffice do seu negócio, integrando todos os setores da sua empresa, automatizando todos os processos tornando as atividades confiáveis e ágil, diminuindo assim o retrabalho interno, permitindo o foco total na entrega de valores dos seus produtos e serviços.

Podemos concluir que ao conhecer detalhadamente o que é cadeia de valor, você vê com propriedade os pontos fortes e fracos, tendo a oportunidade de buscar com maestria a evolução para seu negócio, podendo levar sua empresa a um patamar cada vez mais elevado.

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A Br Sistemas

Fundada oficialmente em 2006, a Br Sistemas é especialista em soluções para gestão. Utiliza o avanço tecnológico para tornar as empresas práticas e ágeis; promovendo assim, ganhos reais, não só financeiros, como administrativos. Com visão empreendedora e atenta às constantes mudanças do mercado, facilita e otimiza a dinâmica corporativa de diversos segmentos de negócio, como varejo; atacado, distribuidor, importador, agronegócio e indústrias em geral.

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